Fapergs anuncia edital para investir R$ 25 milhões em programa de inovação
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) e a Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (SCIT) anunciam nesta quinta-feira (31), no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, às 13h30, o programa Tecnova, que vai investir R$ 25 milhões em micro e pequenas empresas do Estado. O projeto incentiva a criação de produtos inovadores e o crescimento de empresas de pequeno porte com capacidade para desenvolver a economia gaúcha. A cerimônia terá a presença do governador Tarso Genro, do secretário da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, Cleber Prodanov, da diretora-presidente da Fapergs, Nádya Pesce da Silveira, e do presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Glauco Arbix.
Do total, R$ 15 milhões são aportados pela Finep, vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e R$ 10 milhões provêm da parceria entre o governo do Estado e parceiros locais. Desta parcela, R$ 9,3 milhões pertencem ao Tesouro estadual, R$ 300 mil à Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) e R$ 400 mil à Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE).
A ação permitirá a contratação de até 75 pesquisas nas cadeias de tecnologia da informação; comunicação; petróleo e gás; energias alternativas; saúde avançada e medicamentos; calçados e artefatos; indústria moveleira; e nos setores metalmecânico-automotivo e agroindustrial. Os recursos variam entre R$ 200 mil e R$ 667 mil por projeto.
“Estamos tratando de um convênio inovador que dialoga diretamente com o sistema de ciência e tecnologia para que essa área prospere. O lançamento do Tecnova afeta de forma direta o desenvolvimento do setor”, avalia o secretário Cleber Prodanov.
A presidente da Fapergs, Nádya Pesce da Silveira credita o convênio ao bom desempenho alcançado pela pesquisa científica no Rio Grande do Sul. “Grandes especialistas em todas as áreas do conhecimento trabalham aqui. O resultado das pesquisas está maduro para ser transferido às empresas”. Além disso, acrescentou ela, doutores recém-formados ou mais experientes geralmente abrem microempresas de tecnologia de ponta. “Essas empresas precisam de fomento especial para crescer economicamente e disponibilizar produtos e serviços de inovação em escala comercial”.