Manter o padrão de cores é um grande desafio para a índústria.

A empresa Delta Color da cidade de São Leopoldo lançou o primeiro espectrofotômetro do Brasil, o Delta Vista, como resultado do projeto apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS), através do Programa Tecnova/ RS.

O Tecnova/RS é uma parceria entre a Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP e a FAPERGS e tem por objetivo o incentivo e fomento ao desenvolvimento de produtos, serviços ou processos inovadores.

O projeto apoiado teve como objetivo o desenvolvimento do primeiro espectrofotômetro nacional para a medição de cores. Contemplando a fabricação de um lote piloto e o desenvolvimento de softwares para o controle de qualidade e formulação de cores em plataforma Windows e Android.

Os principais usuários dos espectrofotômetros são as indústrias e lojas de tintas, gráficas, indústria de plásticos, têxteis, couro, alimentos, cosméticos, papel e o setor automobilístico, das indústrias de autopeças às oficinas de reparo.

Segundo Alexandre Becker, um dos diretores da empresa, a cor é um dos itens mais importantes na concepção de um produto para estes setores industriais. Manter a constância da cor das peças produzidas seguindo um padrão e dentro de uma tolerância aceitável pelo cliente é um grande desafio. A inspeção visual é inadequada para este controle de qualidade, pois a visão humana, embora seja um sentido fantástico, pode falhar na tarefa sistemática de comparação de cores, além de ser uma avaliação subjetiva. A busca de maior precisão na manipulação da cor é fundamental para as indústrias.

O projeto do primeiro espectrofotômetro nacional contempla um novo conceito no mercado mundial de espectrofotômetros, pois disponibiliza o software em plataforma Android e alcança outro nível de experiência de uso para o consumidor. O foco total na tarefa de medição de cores elimina todas as funções acessórias utilizadas nos instrumentos importados e vai ao encontro da tendência mundial de avanço dos dispositivos portáteis, como tabletes e celulares.

Texto: ASSCOM/FAPERGS